Desenvolvimento e validação de bioensaio para determinação de ceftarolina em pó para solução injetável : estudo prelimiar de estabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mascarello Junior, Idamir José
Orientador(a): Schapoval, Elfrides Eva Scherman
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/166268
Resumo: Neste trabalho, foram desenvolvidos e validados métodos analítico e microbiológico, bem como estudo preliminar de estabilidade, cinética de degradação e citotoxicidade da Ceftarolina Fosamila em pó para solução injetável, um antibiótico da classe das cefalosporinas de quinta geração, indicado para pneumonias adquiridas na comunidade e infecções graves, de pele e tecidos moles. A validação do ensaio microbiológico pelo método de difusão em ágar cilindros em placa, delineamento 3x3, apresentou resultados satisfatórios, como especificidade, linearidade na faixa de 2,0 - 8,0 μg/mL, precisão (109,42 %), exatidão (102,3 %) e robustez. Soluções de Cefatarolina Fosamila do produto acabado expostas à radiação UVC (254 nm) e à degradação térmica a 60 °C foram utilizadas para avaliar a especificidade do bioensaio. A robustez foi avaliada através da alteração da concentração do meio inoculado (0,8 e 1,2 %). O desenvolvimento e validação de método por CLAE foi avaliado através da especificidade, linearidade, precisão, exatidão e robustez. No método cromatográfico foi utilizado cromatógrafo à liquido de alta eficiência SHIMADZU com coluna Agilent® C18, fase móvel (água com trietilamina 1,0% pH 5,0:acetonitrila 87:13 v/v). O método apresentou-se específico, linear, no intervalo de 5,0 - 60,0 μg/mL, preciso (110,0 %), exato (100,68 %) e robusto. Os métodos microbiológico e cromatográfico validados foram comparados estatisticamente e verificou-se não haver diferença significativa entre eles quando comparados através do teste “t” de Student. No estudo preliminar de estabilidade constatou-se ser estável em hidrólise ácida (0,1 M) e luz UVA no período avaliado, e instável frente à degradação térmica (40 e 60 °C), oxidativa com peróxido de hidrogênio, básica em NaOH (0,1 M e 0,01 M) e luz UVC. As cinéticas de degradação frente à luz UVC e degradação térmica 60 °C mostraram que as amostras possuem cinética de degradação de ordem zero e de segunda ordem, respectivamente. O ensaio de citotoxicidade demonstrou não haver diferença entre a condição normal e a amostra submetida à degradação forçada, sugerindo que os possíveis produtos de degradação formados não alteraram o resultado.