Traduzindo a arte : a obra de Gil Vicente na poesia de Beatriz Viégas-Faria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Haetinger, Rosiene Almeida Souza
Orientador(a): Rebello, Lúcia Sá
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Art
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14988
Resumo: O presente trabalho propõe-se a identificar e analisar as relações intertextuais e interartísticas, através das presenças confessas e inconfessas, nos poemas da obra Pampa pernambucano: poesia, imagens, e-mails, de Beatriz Viégas-Faria, em confluência com a obra pictórica do artista plástico pernambucano Gil Vicente, a fim de desvelar o processo criativo da autora. Este trabalho tem como aporte pressupostos relativos à Literatura Comparada, quais sejam os estudos de tradução, a interdisciplinaridade e a intertextualidade, sendo este último considerado um conceito-chave para a análise dos poemas, assim como apóia-se em textos de filósofos, críticos literários e artistas para entender a criação na obra em análise. Pampa pernambucano tem um caráter singular por vários motivos, dentre eles poderíamos destacar sua essência indubitavelmente comparatista e o declarado encantamento pela obra pictórica de Gil Vicente, a qual constitui-se como principal elemento de confluência. A análise dos poemas pressupõe que as relações confessas e inconfessas difratam, ampliam os significados para o leitor tanto dos textos poéticos como da obra pictórica de Gil Vicente. Além disso, revela que a estratégia da forma de Beatriz Viégas-Faria resulta em um texto poético que consiste em uma metáfora do ofício de escrever valendo-se de relações intertextuais e interdisciplinares.