Cortisol plasmático e qualidade seminal de Rhamdia quelen após uso de diferentes concentrações do anestésico eugenol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Corso, Maira Nesello
Orientador(a): Streit Júnior, Danilo Pedro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/101501
Resumo: A produção de peixes em cativeiro somente é possível com reprodução artificial, e sabe-se que a manipulação em peixes é um estímulo estressor. Devido ao crescente interesse no bem-estar animal, anestésicos estão sendo utilizados para a manipulação em peixes. O eugenol é um anestésico natural que possui ampla disponibilidade no mercado, apresenta baixo custo e é considerado seguro para o manipulador e para o meio ambiente. O objetivo desse estudo foi verificar se o uso de diferentes concentrações de eugenol (0, 30, 40, 50 e 60 mg/L), no manejo reprodutivo de Rhamdia quelen, causa alterações nos perfis do cortisol plasmático dos reprodutores e se influencia na qualidade do sêmen fresco e descongelado. Foram utilizados 75 machos de R. quelen sexualmente maturos, com peso de 500 g, selecionados aleatoriamente e distribuídos nos cinco tratamentos conforme as doses de eugenol utilizadas. Foram avaliadas as seguintes variáveis: taxa e tempo de motilidade, concentração espermática, taxa de fertilização, funcionalidade mitocondrial, integridade de membrana e de DNA, morfologia espermática e concentração de cortisol plasmático. Os animais anestesiados com as concentrações de 40 e 50 mg/L de eugenol apresentaram menores níveis de cortisol plasmático comparados ao controle, ou seja, se estressaram menos. A utilização de 30, 40 e 50 mg/L de eugenol manteve a qualidade seminal do sêmen fresco, já no sêmen descongelado, a qualidade foi mantida com o uso de 30 e 40 mg/L de eugenol. Esses resultados evidenciam que é possível conciliar a redução do estresse com a produção, pois cortisol plasmático foi reduzido e os parâmetros seminais se mantiveram após os tratamentos.