Resumo: |
O presente estudo teve o objetivo de analisar os possíveis distúrbios que o estresse e a contaminação da água com herbicida a base de glifosato acarretam ao organismo de fêmeas de jundiá (Rhamdía quelen) em período de maturação gonadal. Foram utilizados dois tratamentos (glifosato - GG e estresse - GE) e um grupo controle (GC), todos em duplicata. Os peixes pesavam entre 200 e 600 g, e tinham idade média de 8 meses. Foram mantidos em tanque escavados de 100m2, com densidade de um peixe/2m2 e renovação de água de 6 L/min, que propiciaram ao experimento condições semelhantes às condições de produção. O estresse utilizado nos peixes foi o de agitação. A concentração de glifosato aplicada nos tanques foi de 3,6 mg/L. Foram realizadas cinco coletas de sangue a cada dez dias, para hematologia e perfis hormonal e bioquímico. Na primeira coleta ocorreu um aumento no número de eritrócitos do GE com relação ao GC e GG (GE 281,06; GC 217,06 e GG 187,67 104/IJL, respectivamente). Ocorreu a diminuição dos valores da taxa de hemoglobina do GG na terceira e quinta coleta (GG 7,7 - 8,73; GC 9,56- 10,75 e GF 9,38 – 924, mg/dl, respectivamente). O hematócrito demonstrou aumento no GG em relação aos demais grupos na quarta coleta (GG 44,06), (GC 34,43 e GE 40%, respectivamente). O volume globular médio (VGM) apresentou-se diminuído no GE na primeira coleta quando comparado com os demais grupos (GE 140,77; GC 164,45 e GG 2002,99 pg, respectivamente). Os valores da concentração de hemoglobina globular média (CHGM) não tiveram diferença significativa entre os grupos. A hemoglobina globular média (HGM) do GG demonstrou aumento significativo em relação ao GC (GG 42,3; GC 36,56 e GE 39,06 fl, respectivamente). Os índices gonadossomático (IGS) e índice hepatossomático (IHS) não demonstraram diferenças significativas entre os grupos testados... |
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