Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dias, Rodrigo Cézar |
Orientador(a): |
Sanseverino, Antônio Marcos Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/263230
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Resumo: |
Ao longo do século XIX, o debate crítico sobre o teatro brasileiro associou o sucesso de público de uma série de gêneros do teatro musicado à decadência do “teatro nacional”, narrativa que foi reproduzida e, nas últimas décadas, tensionada pela nossa historiografia teatral. Destacam-se nesse conjunto de obras as paródias de operetas, que adaptam libretos franceses para o cenário nacional. Diante desse quadro, proponho uma investigação acerca desse modelo de apropriação, conjugando a análise detida das paródias Orfeu na roça, de Francisco Correia Vasques, e Abel, Helena de Arthur Azevedo, e um levantamento panorâmico de obras congêneres encenadas entre as datas de estreia dessas duas peças (1868 e 1877, respectivamente). Para tanto, recorro ao cotejo entre paródias e textos parodiados, a fim de observar as dinâmicas de criação envolvidas no procedimento de adaptação, e à pesquisa em fontes primárias, orientada para o esforço de reconstituir rastros da encenação e da recepção dessas obras nos palcos fluminenses. |