Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Jardim, Paula Simone Bolzan |
Orientador(a): |
Fonseca, Claudia Lee Williams |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172885
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Resumo: |
Proponho-me, nesta Tese, explorar como se constrói e se perpetua um grupo de pesquisa básica comportamental em modelo animal a partir de um laboratório universitário de neurociências voltado para o estudo da memória. Em particular, através do rastreio das práticas científicas e de suas várias ramificações, procuro entender o processo de produção de pesquisa básica comportamental no Sul do Brasil, levando em consideração desde os recursos materiais escassos até os custos emocionais elevados dos seus pesquisadores para manter um laboratório multiespécies. Travo diálogos antropológicos com humanos, ratos e drogas – aqui considerados os principais atores desse local específico de produção de conhecimentos. Nesse caso, para produzir a (neuro) ciência de base é preciso mobilizar parceiros multiespécies, incorrendo em um tipo de aprendizagem mútua planejada e, ao mesmo tempo, inesperada. Junto a cientistas e ratos, as drogas funcionam como um terceiro ator fundamental na viabilidade de relações produtivas. Rastreando parcerias institucionais, artefatos de laboratório, protocolos e práticas ligados à experimentação e à gramática usada para compor a ciência nesse lugar, investigo a maneira com que elementos heterogêneos demandam cuidado constante na manutenção de sua associação voltada a produzir conhecimento. Também considero a forma processual e contínua da aprendizagem exigida para coordenar esses elementos heterogêneos em nome da promessa que a ciência encarna. |