Tratamento videolaparoscópico da hérnia inguinal em meninos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Faria, Adyr Eduardo Virmond
Orientador(a): Trindade, Manoel Roberto Maciel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11418
Resumo: A herniorrafia inguinal por via convencional é uma das intervenções cirúrgicas mais freqüentes em crianças, exibindo altos índices de sucesso e baixos índices de complicações. Porém o tratamento cirúrgico ainda tem controvérsias: a exploração do lado contralateral assintomático, a incidência de complicações relacionadas às lesões dos vasos espermáticos e ducto deferente e complicações relacionadas à técnica cirúrgica, como as recidivas da hérnia ou criptorquia iatrogênica. A questão sobre qual é a melhor maneira de detectar patência de um processo peritônio- vaginal contralateral em crianças com hérnia inguinal unilateral tem sido debatida por mais de 50 anos. O ideal seria eliminar a desnecessária exploração inguinal e um futuro reparo cirúrgico contralateral. Com o advento da videocirurgia e suas alternativas terapêuticas, objetivou este estudo analisar os resultados do tratamento das hérnias inguinais por videolaparoscopia em meninos acima de 6 meses de idade, avaliando a efetividade da técnica empregada, a presença de hérnia contralateral, a correlação do espessamento do cordão espermático com os achados videolaparoscópicos e a análise da ocorrência de complicações pós-operatórias. Foram incluídos em um estudo prospectivo não randomizado 51 pacientes masculinos com hérnia inguinal não recidivada, tendo sido efetuadas 68 herniorrafias inguinais. Concluiu-se que a técnica empregada neste estudo mostrou-se efetiva, segura e com baixa incidência de complicações, apresentando-se como um excelente método para avaliação diagnóstica do lado contralateral da hérnia e como um método mais eficaz para detectar a presença de hérnia inguinal ou patência peritônio-vaginal contralateral assintomática, quando comparado com o sinal clínico de espessamento do cordão espermático. O presente estudo evidenciou recidiva de 2 hérnias. Não houve alterações do tamanho dos testículos nem criptorquia iatrogênica.