Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Wanessa da Silva |
Orientador(a): |
Santos, Aline Barcellos Prates dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/163666
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Resumo: |
Spartocerini (Hemiptera, Coreidae, Coreinae) inclui atualmente seis gêneros, com distribuição nas regiões Neártica e Neotropical. Não há, até o momento, hipóteses filogenéticas para os componentes da tribo, e tampouco sua monofilia foi testada. Autores já indicavam o posicionamento de Molchina Amyot & Serville como incerto dentro de Spartocerini. A ausência de sinapomorfias exclusivas e de análises cladísticas na literatura apontam para a necessidade de se testar a monofilia da tribo. Assim, foi realizada análise cladística, com pesagem implícita sob o método de Mirande, com 46 táxons terminais e matriz contendo 76 caracteres morfológicos discretos e não ordenados. Foi utilizado o software TNT e polarização dos caracteres se deu através do método de comparação com grupo externo. O fit da topologia e dos caracteres, bem como os valores de Bremer relativo, foram obtidos posteriormente com o mesmo software. Os 11 valores de K, obtidos através do método de Mirande, resultaram em cinco árvores distintas. A topologia final foi obtida através das maiores somas de SPRdif e dentre estas a com maior valor de K, a fim de não penalizar demasiadamente as homoplasias. A monofilia de Spartocerini não foi corroborada, já que a tribo formou dois clados distintos. Molchina posicionou-se entre os Nematopodini, enquanto os demais membros de Spartocerini, Spartocera, Sephina, Eubule, Euagona e Menenotus, formaram um clado distinto, tendo como grupo irmão algumas das espécies de Hypselonotini. A análise também sugere a parafilia de Spartocera e Eubule, contudo a baixa amostragem de espécies de Eubule e Sephina pode ter contribuído para este resultado. Este fato, aliado à ausência de sinapomorfias para a tribo, a não inclusão de caracteres do complexo ectodermal das fêmeas e possivelmente de tribos não americanas de Coreinae impedem, por enquanto, novas propostas de classificações taxonômicas. |