Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Rotoli, Adriana |
Orientador(a): |
Gerhardt, Tatiana Engel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11265
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Resumo: |
A forma atual da organização local dos serviços de saúde motiva o desenvolvimento de estudos que explicitem a busca de cuidados terapêuticos, permitindo, assim, pensar a organização e funcionamento da rede de serviços de saúde com mais dinamismo, à qual as pessoas possam optar, ou outras formas de cuidado, que melhor resolvam seus problemas de saúde. A temática do presente estudo visa a estabelecer relações entre a rede de serviços de saúde disponíveis e as práticas e trajetórias terapêuticas de pacientes portadores de câncer,em um Município da região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. O presente estudo tem por objetivo conhecer e caracterizar essa rede, bem como a utilização de serviços e as trajetórias e práticas terapêuticas dos usuários portadores de câncer, no Município referido. É um estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa, com uso de entrevistas a 13 sujeitos cadastrados na Liga Feminina de Combate ao Câncer do Município. As entrevistas identificaram problemas em relação ao modelo de atenção e de gestão da saúde, revelados pelas dificuldades que os sujeitos apresentam em suas trajetórias terapêuticas, com vários caminhos traçados para encontrar o tratamento adequado. Desta forma, também foram muitas as práticas terapêuticas procuradas pelos sujeitos, devido às dificuldades de atendimento na rede de assistência à saúde do Município. Os resultados apontaram para a necessidade de problematizar junto aos gestores, trabalhadores de saúde, prestadores de serviço e instâncias de controle social do Sistema Único de Saúde, a oferta de serviços de saúde tanto no âmbito municipal, quanto regional. Para a efetivação de um atendimento integral, é importante que os serviços de saúde se organizem para atender às necessidades definidas pelos sujeitos, no sentido de minimizar as assimetrias no atendimento à atenção oncológica, como também a outras especialidades. |