Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lopez Gonzalez, Fredy Andrey |
Orientador(a): |
Lobato, Jose Fernando Piva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/129460
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta de crescimento e desenvolvimento tecidual de gordura e músculo, através de medidas seriadas obtidas por ultrassom em fêmeas Brangus após desmama, até os 16 meses de idade em diferentes manejos alimentares. O trabalho envolveu 43 fêmeas da raça Brangus. No início do estudo os animais apresentavam uma média de peso vivo (PV) ajustado aos 205 dias de idade de 172.9 ± 18.45 kg e foram distribuídos aleatoriamente em quatro tratamentos de manejo alimentar (MA). O tratamento 1 (T1, n = 9) com média de PV e erro padrão de 160.1 ± 2.5 kg, respectivamente. O tratamento 2 (T2, n = 9) 158.1 ± 4.4 kg, tratamento 3 (T3, n = 9) 167.3 ± 3.8 kg e tratamento 4 (T4, n = 16) 170.8 ± 3.6 kg. As características peso vivo, área do músculo longissimus (AOL) e espessura de gordura subcutânea (EGS) foram mensuradas dos 205 até os 485 dias de idade, enquanto que espessura de gordura na picanha (EGP) foi mensurada dos 261 até os 485 dias de idade. O peso vivo, AOL, EGS e EGP foram avaliados a cada 56 dias. O ganho médio diário (GMD) de PV apresentou uma grande influência no crescimento e na deposição dos tecidos muscular e adiposo, sendo necessários ganhos acima de 0.566 kg/dia, para que possa ocorrer o crescimento destes tecidos. A deposição de gordura de cobertura pode ser comprometida em animais que experimentam ganhos médios diários menores que 0.401 kg/dia na fase de recria, culminando com perda de escore corporal. Nas condições deste estudo, o manejo alimentar T4 mostrou impacto no aumento do peso vivo e deposição tecidual de gordura e músculo aos 16 meses de idade. O manejo alimentar com suplementação energética diária por um período de 112 dias durante o inverno sob condições de pastoreio, afetou positivamente a percentagem do peso vivo maduro aos 16 meses de idade, o crescimento e o desenvolvimento da área do músculo longissimus, espessura de gordura na costela e espessura de gordura na picanha. As magnitudes das taxas de ganho de peso vivo são determinantes na deposição tecidual de gordura e músculo. A ultrassonografia em tempo real é uma tecnologia que pode ser utilizada para estimar o desenvolvimento tecidual da gordura e músculo com medidas repetidas no tempo, para ser utilizada como ferramenta de manejo e método de seleção de novilhas de reposição para obtenção de eficiência no sistema de produção. |