Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Regiani Ruth Moreira de Sousa |
Orientador(a): |
Sousa, Edson Luiz Andre de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/78873
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Resumo: |
A pesquisa parte da investigação poética sobre a relação entre memória e ficção presentes no projeto Made-up Memories Corp.©, uma empresa fictícia que tem por objetivo produzir registros e documentos que atestam a validade de lembranças inventadas. O projeto adota o formato de site (www.madeupmemoriescorp.com. br) por meio do qual recebe os pedidos de fabricação de lembranças inventadas e envolve a criação de obras em variadas linguagens (instalação, fotografia, objeto etc), além de diversas instâncias de autolegitimação presentes no aparato burocrático da empresa, como carimbos, certificados de autenticidade e relatórios de produção de obra. Desta forma, as questões se ampliam também para uma reflexão teórica sobre circuitos e sistemas da Arte e propõem a noção de artista como estrategista, se inserindo no mundo do comércio e no cotidiano. Esta investigação traça um importante mapeamento de artistas contemporâneos que adotam em suas obras o formato de empresa fictícia, analisando suas estratégias de manutenção, circulação e atuação. No que tange à produção plástica, a pesquisa também apresenta uma relação estreita com a literatura e a narrativa, problematizando noções de verdade e ficção e se colocando em uma imbricada cadeia de agenciamentos de discursos dos diversos participantes do projeto. Made-up Memories Corp.© propõe, assim, não apenas uma reflexão sobre narrativa, discurso, verdade, ficção e circuitos de legitimação da arte, mas também e sobretudo propõe novas formas de vida, a ressignificação das memórias pelos caminhos bifurcados do afeto e a possibilidade de novas aberturas de futuro a partir destes passados inventados. |