A pior ilusão possível : psicanálise, arte e espetáculo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Frantz, Marília Zancan
Orientador(a): Sousa, Edson Luiz Andre de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Art
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/163941
Resumo: Esta pesquisa nasceu da escuta clínica, de uma preocupação com o que os sujeitos compartilham entre si da cultura e que afeta sua maneira de sofrer. Num mundo globalizado, capitalista, no qual a vida das pessoas se organiza em torno do consumo, pela informação que chega “em tempo real” através de telas, e que a comunicação e o contato se dão cada vez mais de maneira remota, se colocou a questão da mediação do laço social pela imagem, a respeito dos diferentes tipos de imagens e os efeitos que produzem no sujeito e no laço social. A metodologia de pesquisa é a do ensaio, uma vez que o ato de escrever é que é a própria metodologia do trabalho: elaboração de leituras e pensamentos, que é engendrada no momento da escrita e não escapa de um endereçamento ao outro. Foram utilizadas como principais referênciais as obras de Jacques Lacan, Guy Debord e o trabalho do artista plástico Vik Muniz. Não houve pretensão de esgotar o tema de pesquisa proposto, uma vez que formular uma questão é sempre deparar-se em seguida com uma pergunta nova, mas apenas lançar considerações sobre o espetáculo enquanto uma relação capitalista com a imagem, e o papel da arte e da psicanálise na promoção de utopias que sirvam para abrir brechas no poder instituído.