Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Reymunde, João Eduardo Quevedo |
Orientador(a): |
Teixeira, Alex Niche |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233283
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Resumo: |
O fenômeno da violência acompanha a existência do ser humano e tem conceituação difusa por seus aspectos sociais, históricos, econômicos e culturais. A conceituação bioética, em suas correntes, tem em comum ser uma ética prática aplicada a vida e viver. Violência e bioética necessitam da interação humana para seu desenvolvimento e são antagônicas nas suas finalidades. A violência busca o dano, a bioética, evitá-lo. A prevenção à violência tem sido tema de várias áreas do conhecimento e entrou na agenda da saúde em definitivo no ano de 1996 com a resolução WHA49.25. A bioética, para consolidar-se como nova ciência, buscou em outras disciplinas complementação teórica, tornando-se multi, inter e transdisciplinar, assemelhando-se ao estudo da violência e suas diferentes formas de evitá-la. Considerando o alto índice de violência que atinge as cidades em diferentes países, o poder municipal tem buscado alternativas de enfrentamento a essa epidemia que resulta em elevados custos à sociedade, seja em atendimentos hospitalares e ambulatoriais, incapacidade permanente ou provisória e na economia pela retirada de mão de obra produtiva do mercado. Cidades norte americanas como Chicago/IL, Filadélfia/PA e Portland/OR, têm optado pelo enfrentamento da violência por uma abordagem de saúde pública, desvinculando essa exclusividade ao segmento da segurança pública. Os Office Violence Prevention, vinculados aos departamentos de saúde, trabalham com programas de prevenção à violência – antiviolência. No Brasil, alguns municípios já começam a adotar essa abordagem de saúde pública para enfrentar esse fenômeno através de programas de prevenção como Diadema/SP, Belo Horizonte/MG e Recife/PE. As semelhanças dos programas elaborados pelas cidades norte americanas e brasileiras, encontram uma aproximação com os conceitos bioéticos em suas diferentes correntes, entre as quais, a Bioética Resolutiva, que tem como definição resolver ou provocar a solução de temas bioéticos (vida e viver) tendo seu princípio na antiviolência. |