Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Efrom, Cora |
Orientador(a): |
Scheffer, Angela Beatriz Busato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/181011
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Resumo: |
Tendo como pano de fundo a teoria da modernização reflexiva, esta pesquisa procurou compreender o processo de autoexpatriação de psicólogos brasileiros no contexto canadense tendo em vista as fronteiras presentes. Para isso se buscou: descrever quem são e os motivos da autoexpatriação de psicólogos brasileiros ao Canadá, caracterizar o processo de autoexpatriação; evidenciar as fronteiras visíveis e invisíveis ao psicólogo brasileiro autoexpatriado no Canadá. Por tal razão, foi realizada uma pesquisa científica do tipo qualitativo com caráter exploratório, através de entrevistas individuais em profundidade com 12 psicólogas brasileiras, autoexpatriadas, que estavam no Canadá e tinham autorização de trabalho. O tema e contexto revelaram-se complexos, especialmente no que tange às fronteiras, consideradas neste estudo como visíveis (limites ou limitadores de qualquer ordem ou origem que estão mais facilmente identificáveis) e invisíveis (limites ou limitadores de qualquer ordem ou origem que normalmente estão ocultos, não necessariamente à tona e, portanto, inesperados). Apresentaram-se como fronteiras visíveis: o processo de vistos e documentação junto ao consulado; a equivalência de diplomas por instituição credenciada no governo canadense para tal e os custos em geral que estavam associados a traduções, passagens aéreas, seguro saúde e etc. As fronteiras invisíveis identificadas revelaram-se intrincadas e atravessadas por elementos diferentes, trazendo uma diversidade de dados que foram categorizados em: aspectos da inserção profissional do autoexpatriado psicólogo no Canadá, aspectos educacionais e teóricos da profissão (tendências teóricas diferentes, formação educacional adicional ou recomeço para o estrangeiro), aspectos culturais (sobreposição e conflito de culturas). Num período de inseguranças e incertezas, as fronteiras aparecem como múltiplas e mutáveis, sendo discutidas no tocante ao estabelecimento, à manutenção e aos efeitos de inclusão e exclusão gerados por elas nos sujeitos da pesquisa. A discussão contribui para a reflexão da autoexpatriação como um fenômeno que não se resume à carreira, ao tempo de permanência no exterior ou à automotivação do sujeito, mas permite conhecer um pouco da dinamicidade dos elementos que se associam ao processo com contexto e sujeitos específicos num momento histórico. |