Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Custódio, Geisiane |
Orientador(a): |
Leitão, Cristiane Bauermann |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/178971
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Resumo: |
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel sintetizada na pele em resposta à exposição solar e que regula o metabolismo do cálcio. Nos últimos anos, com o avanço de estudos moleculares e genéticos, observou-se que a vitamina D tem uma gama de efeitos maior do que se pensava. Esses efeitos, denominados efeitos pleiotrópicos, incluem a potencialização da ação antimicrobiana e alterações do perfil inflamatório, além de efeitos cardioprotetores e imunomoduladores. As concentrações de vitamina D diminuem durante doenças agudas que se apresentam com aumento de atividade inflamatória. Além disso, concentrações aumentadas de marcadores inflamatórios, como TNF-α ou proteína C reativa, estão inversamente correlacionadas com níveis de vitamina D, sugerindo que a inflamação seja um fator relacionado a baixos níveis de vitamina D em doenças não ósseas. A morte encefálica (ME) é uma síndrome que cursa com intensa atividade inflamatória, caracterizada pelo aumento da concentração plasmática de citocinas. A ME está associada a piores desfechos dos órgãos transplantados quando comparados aos órgãos provenientes de doadores vivos, estando relacionada à maior incidência de disfunção primária dos enxertos. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar os níveis de vitamina D em pacientes em ME com os níveis de pacientes críticos sem diagnóstico de morte encefálica e definir se havia correlação entre níveis de vitamina D e marcadores inflamatórios em pacientes em ME. Demonstramos que não há diferença em relação aos níveis séricos de vitamina D entre os dois grupos. No entanto, em pacientes em ME, as citocinas IL-8, IL-10 e IFNy apresentaram correlação positiva com níveis de vitamina D. |