Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Goulart, Miúriel de Aquino |
Orientador(a): |
Alievi, Marcelo Meller |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249134
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Resumo: |
Em vida livre ou cativeiro, a casuística de fraturas em aves é alta. O tratamento de fraturas nessa classe animal é desafiador, principalmente pelas características anatômicas, metabólicas e fisiológicas que diferem as aves dos mamíferos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização de blenda polimérica de poli (ácido láctico-co-glicólico) e poli (isopreno) (Cellprene®) para correção de defeito crítico em ulna de Coturnix japonica. Foram utilizadas 20 codornas-domésticas (Coturnix japonica), fêmeas e com 60 dias de idade. As aves foram avaliadas previamente ao desenvolvimento do projeto quanto à sanidade por meio do exame clínico, hematológico e radiológico da asa esquerda. Sob anestesia dissociativa realizada com cetamina, xilazina e tramadol associado a remifentanil trans-operatório, a ulna foi submetida a ostectomia de duas vezes o seu diâmetro. Na sequência foi realizada a inserção intramedular do implante de blenda polimérica de poli (ácido láctico-co-glicólico) e poli (isopreno) (Cellprene®) enrolado em um pino liso de Kirschner com 0,8mm de diâmetro e aproximadamente 2,8 cm de comprimento, por via retrógrada. A dermorrafia foi feita com mononáilon 4-0 no padrão isolado simples. As aves foram mantidas com bandagem em 8 por 10 dias pós-operatórios e submetidas à exame radiográfico aos sete, 15, 30, 60 e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Aos sete, 15, 30 e 60 dias, foi feita eutanásia de duas aves e aos 90 dias das 12 restantes e as ulnas foram enviadas à análise histológica. Em cada avaliação radiográfica e histológica foi atribuído escore que variaram de 0 a 5 pontos, de um total de 8 (radiográfico). Os escores histológicos finais apresentaram variação de 1 a 8 pontos, de um total de 13. Não foi observado união óssea radiográfica ou histológica e 55% (11/20) apresentaram proliferação de tecido fibroso ou fibrocartilaginoso no foco da ostectomia, caracterizando não união. Além disso, ficou evidenciado na maioria dos animais a presença de alterações histológicas compatíveis com reação tipo corpo estranho, como inflamação mononuclear e presença de cáseo. Conclui-se que a utilização de blenda polimérica de poli (ácido láctico-co-glicólico) e poli (isopreno) (Cellprene®) não promove união óssea radiográfica ou histológica para correção de defeito crítico em ulna de Coturnix japonica. |