Estudo experimetal comparativo da histotoxicidade entre o copolímero de poli (ácido láctico-co-glicólico) e a blenda poli (ácido láctico-co-glicólico) / poli (isopreno)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Kim, Jung Ho
Orientador(a): Collares, Marcus Vinicius Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/131198
Resumo: Introdução: A aplicação clínica de biomateriais está se expandindo para diversas especialidades médicas. Dentre os diversos tipos de biomateriais, os classificados como temporários merecem atenção especial, pois são assimilados pelo organismo após exercerem sua função, evitando, assim, procedimento cirúrgico para sua retirada. O copolímero de poli (ácido láctico-co-glicólico) (PLGA) é um tipo de biomaterial temporário, rotineiramente utilizado na medicina na forma de fios de sutura e implantes ortopédicos. A mistura do PLGA com o poli (isopreno) resulta em uma blenda (PLGA / PI), de alta resistência e tenacidade, que foi desenvolvida pelo Laboratório de Biomateriais do Instituto de Engenharia da UFRGS. Entretanto, não existem estudos “in vivo” testando a reação óssea desta blenda. Objetivo: Testar a histotoxicidade da blenda de PLGA / PI em relação ao biopolímero já consagrado PLGA. Método: Foram utilizados 46 ratos machos wistar (Rattusnorvegicus - linhagem albina), divididos em 2 grupos conforme o material implantado (PLGA ou PLGA / PI) na calota craniana, e subdivididos em tempos de morte (15, 30, 60 e 90 dias). Os procedimentos foram realizados na Unidade de Experimentação Animal (UEA) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Após a morte, a calota craniana foi retirada, submetida ao exame histopatológico e aplicado o escore de Dadas e cols (14) modificado. Resultados: A diferença da histotoxicidade dos dois materiais não foi significativa nos períodos 15, 30 e 90 dias, porém foi significativa no período 60 dias. Conclusão: A histotoxicidade do PLGA / PI, ao final do estudo (90 dias), foi semelhante ao PLGA, demonstrando equivalência em longo prazo. O período de 60 dias pós-cirúrgico (grupo da blenda) foi o único em que a histotoxicidade mostrou-se significativamente maior. Mais estudos devem ser feitos para melhorar o entendimento desta variação.