Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Steiw, Álvaro Debom |
Orientador(a): |
Rosa, Kátia Kellem da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196376
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Resumo: |
O objetivo geral da dissertação de mestrado é investigar variações no uso e cobertura da terra e nos padrões espaciais de fragmentação florestal na bacia hidrográfica do Arroio Lami, localizada em Porto Alegre, RS, no período entre 2003 a 2018. Foi realizado o mapeamento das atuais classes de uso da terra e cobertura vegetal e comparadas as variações de uso e cobertura entre o Diagnóstico Ambiental de Porto Alegre de 2003, Levantamento Aerofotogramétrico da Prefeitura Municipal de Porto Alegre de 2010 e o mapeamento da imagem PlanetScope de 2018 com uso do plug-in Semi-Automatic Classification (SCP) do QGis. Realizou-se o cálculo e análise das métricas da paisagem (número de fragmentos existentes, a relação de tamanho entre eles, o formato e grau de conectividade) para 2003, 2010 e 2018. O mapa de classes de uso e cobertura para 2018 evidencia que a bacia possui 62% de Vegetação Arbórea, 34% de Vegetação Herbácea e 4% de urbano. A classe de coberturas florestais localiza-se principalmente nas áreas mais íngremes dos morros. A planície aluvial, junto ao Arroio Lami, é a unidade com maior crescimento urbano e a ocupação por áreas de cultivo. Evidenciou-se um aumento significativo no total de área dos fragmentos florestais, passando de 17.275 ha em 2003 para 21.402 ha em 2108 e também um aumento de 23% de área florestada (4.127 ha) em 15 anos, refletindo a recuperação florestal na bacia, a qual está relacionada com as características dos fragmentos florestais e da evolução no uso e cobertura. O comportamento da métrica Área Total evidenciou o aumento da cobertura florestal de 1.437 ha em 2003 para 1.662 ha em 2018 na unidade APAN e de 254,60 ha em 2003 para 346,78 ha em 2018 na Zona Rural. A maior preservação e adensamento da floresta na APAN é relacionada a sua característica geomorfológica, enquanto, na Zona Rural, é relacionada ao abandono de algumas áreas antes destinadas para agricultura. A dinâmica da paisagem da bacia dependerá de planejamento e de ações, envolvendo o Plano Diretor, visando a compatibilização do uso da terra e a sustentabilidade ambiental, com o planejamento da ocupação e da conservação da paisagem como um todo, em especial a Zona Rural, onde ocorre o processo de fragmentação. O entendimento das recentes mudanças na bacia e a relação com as bacias do entorno pode auxiliar na definição de políticas públicas e de diretrizes para o uso sustentável das demais bacias hidrográficas da região sul de Porto Alegre. |