Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Márcio Cardoso |
Orientador(a): |
Bossle, Fabiano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/279603
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Resumo: |
Esta tese de doutorado tematiza a negritude e as suas relações com a Educação Física escolar, por meio da intersubjetividade das diferentes experiências negras que constituem a cultura escolar e o contexto particular de uma das escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre/RS, escola esta, que sou professor de Educação Física desde 2014. Esta pesquisa, de natureza qualitativa, caracteriza-se como uma autoetnografia crítica e teve como problematização do conhecimento: como se inscreve a experiência negra do professor de Educação Física na negritude da cultura particular e compartilhada de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre? Esta autoetnografia crítica foi realizada entre fevereiro a dezembro de 2022. Esta autoetnografia crítica permitiu desvelar, por meio da história de vida do pesquisador, suas experiências vividas e compartilhadas no contexto cultural da escola, reflexividade para desenvolver o empreendimento intelectual, onto espistemológico, da negritude que foi base para pensar a construção de conhecimento acadêmico e de prática educativa. Ao longo da realização da autoetnografia crítica, os instrumentos de coleta de informação foram: participante observação, diálogos, análise de documentos, registros em diário de pesquisa e produção de registro em notas de áudio. A pesquisa foi realizada em dois turnos com as turmas que trabalho como professor de Educação Física. O marco teórico foi construído com dois autores de referência, Abdias Nascimento e Paulo Freire, com os quais dialoguei sobre a experiência negra, a conscientização, a educação libertadora e a descolonização. Após a revisão de literatura, a interpretação e a análise das informações, foram produzidas três seções que emergiram das experiências vividas, da própria revisão, das disciplinas do doutorado e das leituras realizadas: a experiência negra do professor Márcio, o corpo negro e a negritude e Educação Física. Nas tramas desveladas pela própria história, pelo corpo negro e suas experiências vividas e compartilhadas, chego à tese de que a ontoepisteme da negritude é produto da conscientização do corpo negro, logo, demarca um lugar na produção de conhecimento e no currículo escolar, no componente curricular Educação Física, que pode ser significado pela experiência existencial do corpo negro em processo de conscientização e libertação. Uma ontoepisteme da negritude me parece a confluência de todos esses movimentos, de pensar outro currículo, outros conhecimentos, outros saberes, outras práticas (corporais), outra escola, outra sociedade, outra academia e outra ciência não como determinismo, mas como possibilidade de libertação, descolonização, conscientização e afirmação da própria negritude. |