Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Gabriela Cardoso |
Orientador(a): |
Grecca, Fabiana Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202368
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo avaliar in vitro e in vivo as propriedades físicoquímicas e biológicas de cimentos obturadores a base de resina epóxi, AH Plus (AHP) e Sealer Plus (SP) e a base de silicato de cálcio, MTA Fillapex (MF) e Sealer Plus BC (BC). Para os testes físico-químicos, os cimentos foram submetidos às análises de radiopacidade, espessura de película, escoamento, de acordo com a ISO 6876/2012, tempo de presa de acordo com a ASTM C266-08, pH, e composição elemental dos cimentos por meio da espectroscopia de energia dispersiva (EDX). Para avaliar a citotoxicidade, proliferação celular e bioatividade, células da papila apical humana (APCs) foram expostas aos extratos dos cimentos a 10% e submetidas aos ensaios de viabilidade brometo de 3-(4,5-dimetiltiazólio)-2,5-difenil tetrazólio (MTT) e sulfurodamina B (SRB); ensaio scratch; atividade da enzima fosfatase alcalina (ALP) e deposição de nódulos mineralizados pelo corante vermelho de Alizarina (ALZ), respectivamente. Os resultados foram submetidos aos testes estatísticos apropriados com nível de significância de 95%. O cimento BC apresentou os maiores valores de pH em todos períodos comparado aos outros cimentos (p<.05), exceto no período de 28 dias comparado ao MF (p>.05). Todos os cimentos testados apresentaram radiopacidade maior do que 3 mm Al, AHP mostrou a maior radiopacidade (8.3 mm Al) (p<.05). MF apresentou maior espessura de película (p<.05). Não houve diferença estatística para escoamento (p>.05). AHP mostrou o maior tempo de presa inicial (p<.05) e o MF, após 7 dias, não apresentou tempo de presa final. Análise de EDX mostrou picos de cálcio (Ca) para o MF e o BC. SP não apresentou Ca e zircônia (Zr), citados na composição do fabricante. MF apresentou Zr, não citado na composição do fabricante. No MTT, em 24 horas, o BC foi similar (p>.05) a todos grupos. No SRB, o BC obteve a maior viabilidade celular (p<.05). Na análise scratch, após 48h, MF, SP, BC e o controle promoveram migração celular e o fechamento da ferida. Após 72h, o AHP e SP não fecharam a área. No ensaio ALP 24h, o SP e o MF exibiram menores valores comparados ao controle (p<.05). No ALZ, o BC obteve a maior deposição de nódulos mineralizados (p<.05). In vivo, nenhum material mostrou diferença significante para infiltrado inflamatório comparado ao grupo controle em 7 dias. Após 90 dias, MF mostrou maior reação inflamatória (p<.05). O MF apresentou eosinófilos aos 7 dias (p<.05). Houve formação de condensação fibrosa aos 30 e 90 dias (p>.05). Em 30 e 90 dias, o MF e o BC apresentaram os maiores escores para macrófagos (p>.05). Concluiu-se que os cimentos testados apresentaram propriedades físico-químicas de acordo com a ISO 6876/2012 e a ASTM C266-08, exceto o cimento MF para o tempo de presa. BC, MF e SP apresentaram viabilidade celular enquanto o AHP uma leve citotoxicidade e consequente morte celular no scratch. Todos materiais obtiveram depósitos de cálcio e fostato e atividade da enzima fosfatase alcalina, entretanto, o BC apresentou resultados superiores para a produção de nódulos mineralizados. Apesar de ser citocompatível, os cimentos à base de silicato de cálcio mostraram maior atividade de macrófagos ao longo do tempo, principalmente, o MF, o qual também apresentou células gigantes e eosinófilos apresentando uma biocompatibilidade moderada. |