Análise da alteração de cor promovida por materiais reparadores e cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio com diferentes radiopacificadores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Inada, Rafaela Nanami Handa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Cor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153833
Resumo: Materiais reparadores e cimentos endodônticos não devem promover alteração da coloração dental. Este estudo foi dividido em 3 publicações. Publicação 1 - avaliação da alteração cromática dentária promovida por cimentos de silicato tricálcico (TSC) associado com óxido de bismuto (TC-Bi), óxido de zircônio (TC-Zr), óxido de nióbio (TC-Nb) e Biodentine (BD). Publicação 2 – comparação dos efeitos cromáticos induzidos por cimentos TSC-Bi e silicato tricálcio com tungstato de cálcio (TSC-TC), MTA Angelus (MTA) e MTA HP Repair (MTAHP). Publicação 3 – avaliação das alterações cromáticas por cimentos endodônticos, AH Plus (AHP), MTA Fillapex (MTAF), Total Fill BC Sealer (TF) e NeoMTA Plus (NMTAP). Dentes bovinos (n=10) foram seccionados para obtenção de secções vestibulares e palatinos. Na face interna vestibular foram realizadas duas cavidades, uma na porção coronária e outra radicular, que foram preenchidas pelos materiais em estudo e com pasta triantibiótica como controle positivo (CP) e cavidades sem material como controle negativo (CN). A mensuração da alteração cromática (∆E) e luminosidade (L*) foram realizadas com espectrofotômetro, antes da inserção dos materiais (T0), imediatamente após a inserção (T1) e após 7 (T7), 15 (T15), 30 (T30), 60 (T60), 120 (T120) e 180 (T180) dias. Os dados foram avaliados por meio de teste de Análise de Variância de medidas repetidas a dois critérios e Post Hoc teste LSD-Fisher, ambos com nível de significância de 5%. Publicação 1 - na porção coronária TSC e CP apresentaram maior ∆E em T180 comparado a T1 (p<0,05). Apenas TSC-Zr e TSC-Nb apresentaram valores médios de L* (luminosidade) maiores que CN e CP menores valores (p<0,05). Na porção radicular CN e CP apresentaram maior ∆E em T180 em comparação a T1. TSC-Nb apresentaram valores de L* maiores que CN e CP valores menores (p<0,05). Publicação 2 - TSC-Bi e TSC-TC não mostraram ∆E diferentes nos períodos T1 e T180 (p≥0,05), assim como os valores médios de L* foram similares ao CN (p≥0,05), na porção coronária. Na porção radicular além do TSC-Bi e TSC-TC, MTA não teve ∆E diferente em T180 (p≥0,05), porém foram observados valores médios de L* menor que CN para MTA e CP. Publicação 3 - apenas o NMTAP teve um ∆E estatisticamente similar em T180 comparado a T1 em ambas as regiões (p≥0,05). Na porção coronária somente CP e MTAF apresentaram valores de L* menores que CN (p<0,05). Na porção radicular somente CP apresentou valores médios L* menores. (p<0,05). Conclui-se que Publicação 1 - ao final de 180 dias TSC, TSC-Bi, TSC-Zr, TSC-NB e BD não mostraram alterações cromáticas escuras; Publicação 2 – MTAHP, TSC-Bi e TSC-TC não promoveram o escurecimento dental após 180 dias, o que ocorre com MTA. Publicação 3 - AHP, TF e NMTAP não promoveram escurecimento dental. MTAF promoveu escurecimento na porção coronária.