Fotoprodução de mésons vetoriais pesados em colisões ultraperiferais e periferais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Martins, Sony
Orientador(a): Gay Ducati, Maria Beatriz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188419
Resumo: Neste trabalho, investigamos a fotoprodu c~ao exclusiva dos m esons vetoriais pesados V (J= ; (2S); Y (1S); Y (2S); Y (3S)) em colisões periféricas e ultraperiféricas para as energias do Large Hadron Collider (LHC). Utilizando o método de Weizsacker-Williams, a seção de choque hadrônica e descrita em função de duas componentes: o uxo de fotons e a seção de choque de fotoprodução. O primeiro descreve a radiação eletromagnética emitida por um dos hadrons em colisão, enquanto o segundo caracteriza a interação da radiação (fótons) com o alvo hadrônico. Em nossos calculos, descrevemos a seção de choque de fotoprodução a partir do formalismo de dipolos de cor, no qual j a estão includos efeitos de supressão como o fenômeno de saturação partônica. No formalismo em questão, o fotonutua em um par quark-antiquark que, por sua vez, interage com o alvo e, por m, se recombina para formar o meson. Para descrever a interação do dipolo com o alvo, modelos de dipolo baseados na equação BK, a qual governa a dinâmica de evolução do dipolo, são utilizados. No regime UPC, calculamos a distribuição em rapidez e a seção de choque total dos m esons citados em colisões pp, p-Pb e Pb-Pb. Para pp e p-Pb, os modelos de dipolo CGC e BCGC apresentam melhor concordância com os dados de LHC. Por outro lado, os resultados para colis~oes Pb-Pb superestimam os dados (somente para J= at e o momento), nos levando a concluir que o formalismo de dipolos não est a considerando todo o efeito de supressão. No regime periferal, as colaborações ALICE e STAR observaram um grande excesso na produção de J= para pequeno pT . Visto que a fotoprodução exclusiva atua nesta região cinematica, n os estendemos o formalismo de dipolos usado em UPC atrav es da construção de três cenarios baseados na geometria da colisão: (cenario 1) aplicação direta do uxo de fotons usual, com dependencia no parametro de impacto, e da seção de choque fotonuclear UPC sem qualquer outra modicação relevante; (cenario 2) aplicação de um uxo de fotons efetivo, construdo em função do uxo de fotons usual, e da seção de choque fotonuclear UPC; (cenario 3) alem do uxo de fotons efetivo, tambem foi considerada uma seção de choque fotonuclear efetiva. Os resultados obtidos com os três diferentes cenarios foram comparados com as medidas de ALICE, mostrando melhor acordo com os dados no cenario 3, principalmente nas regiões mais centrais (30%-50% and 50%-70%). Embora não seja possível armar que a fotoprodução exclusiva e a unica responsável pelo excesso de J= observado nos experimentos, existem indicações de que este mecanismo de produção e respons avel por uma significativa parte deste efeito.