Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santana, Luana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20076
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Resumo: |
Com o advento de colisores de partículas, testar a Cromodinâmica Quântica (QCD) em condições de altas energias se tornou possível. O Anel Acelerador Elétron-Hadron (HERA) permitiu que a física do Espalhamento Profundamente Inelástico (DIS) fosse analisada com as colisões ep. Isso forneceu informações relevantes sobre a estrutura do próton. Além disso, significantes avanços teóricos e dados experimentais mostram que, em altas energias, o próton é visto como um meio de alta densidade gluônica, devido a processos de emissão de glúons. Com isso, em certos regimes, espera-se que efeitos de recombinação de glúons, previstos por equações de evolução partônica não lineares, freiem o crescimento da seção de choque com a energia. Esse fenômeno é chamado de saturação partônica. Para esse estudo, estamos interessados na produção exclusiva de mésons vetoriais em colisões ultraperiféricas no formalismo da fatorização kr, que foi desenvolvido em termos do momento transverso dos glúons. Nesse contexto, os principais elementos presentes na amplitude de espalhamento são as Distribuições de Glúons não Integradas (UGDs) e funções de onda do méson. Dessa forma, calculamos seções de choque fóton-próton, fóton-chumbo e fóton-oxigênio e distribuições de rapidez hádron-hádron, obtidas com a aproximação de fótons equivalentes. Mostramos que diferentes combinações de UGDs e funções de onda produzem consideráveis intervalos de incerteza nos observáveis, demonstrando a sensibilidade do formalismo nessas quantidades. Além disso, comparamos nossos resultados com dados disponíveis do HERA e do Grande Colisor de Hadrons (LHC) e obtivemos razoável concordância. Baseado nestes resultados, fazemos previsões para futuras colisões envolvendo próton, chumbo e oxigênio no LHC e para as energias previstas para o Futuro Colisor Circular (FCC) |