Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Péterson Oliveira |
Orientador(a): |
Guasselli, Laurindo Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/245539
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Resumo: |
A leptospirose é uma doença do tipo infecciosa febril, transmitida por roedores através do contato direto/indireto com a urina. A principal forma de propagação ocorre a partir do acúmulo de lixo em aglomerados urbanos, inundações e alagamentos, e infraestruturas de saneamento precárias. A análise espacial da leptospirose ainda é restrita, poucos trabalhos abordam a relação espacial entre a doença e as populações mais vulneráveis. É uma doença negligenciada, de difícil detecção e com elevado número de subnotificações, e uma problemática de pesquisa desafiadora. Esse trabalho propõe caracterizar a dinâmica espacial da leptospirose humana, a partir de modelos de análise espacial, e correlacionar com a epidemiologia da doença em populações vulneráveis, no município de Porto Alegre, entre os anos de 2007 e 2019. Foram aplicados os métodos de análise espacial Análise de Agrupamentos (Índice HDBSCAN e Local Moran’s I) e Análise Hierárquica de Processo (AHP). Foram utilizados dados do SINAN, entre 2007 e 2019. Para a álgebra de mapas foi utilizado o software ArcGIS Pro 2.9.1; e as ferramentas Density-based Clustering (para o Índice HDBSCAN), Cluster and Outlier Analysis (para o índice Local Moran’s I) e WeightedOverlay (para o AHP). Os resultados mostram que o método HDBSCAN foi mais eficaz para identificar núcleos de diferentes tamanhos de contágio da doença, e o método Local Moran’s I mais eficaz na análise em escala regional dos casos, em grandes áreas. O método AHP identificou que a classe predominante de vulnerabilidade a leptospirose no município de Porto Alegre é a “Média”, seguida pela classe “Baixa” e “Alta”. A classe alta foi identificada em regiões com ocorrência de registros de alagamentos e locais classificados como de aglomerados subnormais. A classe baixa foi identificada na região central da cidade, no eixo oeste-leste, local com maior densidade demográfica do município. Já a média atua em zonas de transição entre as demais classes. A modelagem espacial da epidemiologia da leptospirose permitiu identificar a concentração dos casos registrados, e identificar locais suscetíveis e populações vulneráveis ao contágio de leptospirose em Porto Alegre. |