Avaliação do endotélio corneano suíno por microscopia eletrônica de varredura após aplicação de azul brilhante a 0,05% na câmara anterior – Estudo in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Tessarioli, Mariana
Orientador(a): Pigatto, João Antonio Tadeu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/76541
Resumo: Diversos corantes vitais vêm sendo estudados e utilizados para a facilitação da capsulotomia curvilínea contínua (CCC) nas cirurgias de catarata no homem e nos animais. Além de corar adequadamente a cápsula anterior da lente e favorecer um melhor desempenho do cirurgião durante a realização da CCC, os corantes vitais devem ser seguros quanto aos seus efeitos sobre as estruturas oculares, em especial ao endotélio corneano, quando empregados com esta finalidade. O azul brilhante é um corante vital já empregado em cirurgias oculares do segmento posterior para coloração da retina e atualmente estudado sobre seu potencial de utilização em cirurgias de catarata para coloração da cápsula anterior da lente. Com o objetivo de avaliar os efeitos do uso intracameral do azul brilhante 0,05% na ultra-estrutura do endotélio corneano de suínos, vinte córneas de suínos foram avaliadas divididas em dois grupos: córneas dos bulbos oculares direitos (grupo controle) e esquerdos (grupo experimental). Todos os bulbos oculares foram previamente avaliados por microscopia especular. No grupo experimental foi realizada injeção intracameral de 0,2ml do corante azul brilhante 0,05% (OPTH-blue®) que permaneceu por um minuto antes de ser removido pela aplicação de solução salina balanceada. As córneas de ambos os grupos foram excisadas e avaliadas por microscopia eletrônica de varredura. Não houve diferença entre as imagens endoteliais obtidas em ambos os grupos. O uso intracameral do azul brilhante 0,05% não causou efeitos deletérios ao endotélio corneano dos suínos e pode, portanto, ser considerado uma escolha segura para a coloração da cápsula anterior da lente para cirurgias de catarata.