Avaliação do endotélio da córnea de suínos (Sus scrofa domesticus) utilizando a microscopia especular

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Vargas, Eduarda Valim Borges de
• Orientador(a): Pigatto, João Antonio Tadeu
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Endotélio da córnea; Contagem de células; Forma celular; Células endoteliais; Microscopia; Suínos
• Palavras-chave em Inglês: Corneal endothelium; Endothelial morphology; Swine
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/247623

O endotélio corneano é uma monocamada de células poligonais justapostas que recobrem a superfície posterior da córnea. É uma estrutura fundamental para a manutenção da transparência corneana. A espécie suína é bastante empregada como modelo experimental na oftalmologia. No entanto, os estudos avaliando o endotélio da córnea com microscópio especular nessa espécie são escassos. Objetivou-se avaliar a densidade endotelial e o percentual de células hexagonais nas diferentes regiões do endotélio corneano de suínos utilizando a microscopia especular de contato. Foram estudados 24 bulbos oculares de 12 suínos (Sus scrofa domesticus), machos, com seis meses de idade e da raça Large White. A microscopia especular de contato foi realizada nas regiões central, superior, inferior, lateral e medial da córnea. A densidade endotelial média na região central foi de 1865 células/mm², na região superior foi de 1877,3 células/mm², na região inferior foi de 1854,9 células/mm², na região lateral foi de 1847 células/mm² e na região medial foi de 1831,7 células/mm². Na região central, a porcentagem média de células hexagonais foi de 53,3%, na região superior foi de 53,8%, na região inferior foi de 54,4%, na região lateral foi de 53,8%, na região medial foi de 53,7%. Não foram observadas diferenças significativas na densidade celular e na hexagonalidade nas diferentes regiões analisadas da córnea. Os valores da densidade endotelial e da hexagonalidade da região central do endotélio podem ser extrapolados para as demais regiões da córnea.