Ensino de ciências em espaços não formais : possibilidades e limitações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Cassiano Rufino da
Orientador(a): Soares, Alessandro Cury
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/231969
Resumo: Esta pesquisa apresenta uma investigação das perspectivas para o processo de ensino e de aprendizagem em ciências no âmbito de um espaço não formal. Entendemos como pressuposto as potencialidades dos espaços não formais, que reverberam a construção do processo de cidadania. Assim sendo, a proposta deste estudo foi observar e discutir diferentes contextos e ideias imbricadas na temática, por meio de pesquisa qualitativa, delineando o percurso desta dissertação em três artigos que percorrem o nosso movimento no campo da pesquisa. No primeiro artigo buscamos sinalizar como surgiram os primeiros espaços de ensino de ciências de Pernambuco, além de explanar as possibilidades educativas para o ensino de ciências encontradas em uma usina de cana-de-açúcar (Usina Cruangi). Nesse movimento identificamos que existem diversos espaços que podem viabilizar processos de ensino e aprendizagem sobre ciências. No segundo artigo buscamos “visitar” os conceitos de alfabetização científica, cultura e divulgação da ciência para com os espaços não formais, além de sinalizar a potencialidade desses espaços para aprender sobre ciências. Nesse movimento identificamos a importância de ensinar e aprender em diferentes locais e contextos para transformar a realidade em que se vive. No terceiro e último artigo buscamos articular os conceitos e ideias que perpassam os saberes docentes, a educação não formal e os processos de formação inicial e continuada de professores de ciências no âmbito da utilização dos espaços não formais de aprendizagem. Para o alcance dos objetivos desse movimento elaboramos um questionário digital, o qual foi enviado para professores dos cursos de Licenciatura em Biologia das universidades públicas do estado de Pernambuco. Assim sendo, detectamos no nosso último artigo a relevância de formar professores para assumirem práticas educativas em espaços para além dos escolares. Esperamos, a partir dos resultados dessa dissertação, contribuir com os estudos atuais e futuros que tratem sobre as potencialidades educativas em espaços não formais de aprendizagem, bem como aqueles que retratem a importância da alfabetização científica para com os processos educativos nos referidos espaços.