Espaços não formais como potencializadores para o ensino norteado pela alfabetização científica em cursos de ciências biológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Henckes, Simone Beatriz Reckziegel lattes
Orientador(a): Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães lattes
Banca de defesa: Gewehr, Diógenes, Maciel, Mônica Jachetti, Silva, Valdemir José Máximo Omena da, Schwertner, Suzana Feldens
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGEnsino;Ensino
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CH
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/3506
Resumo: A presente pesquisa perpassou por estudos da Alfabetização Científica e dos Espaços não Formais. O primeiro tem como proposta fortalecer o entendimento das Ciências, tornar as pessoas críticas, capazes de argumentar e de solucionar problemas. Os Espaços não Formais são externos às instituições, capazes de fortalecer e de auxiliar na construção da Alfabetização Científica. Classificando-os, podemos citar duas categorias: espaços institucionalizados e não institucionalizados. Para desenvolver o estudo, buscou-se aproximação com o Ensino Superior, num curso de Ciências Biológicas. O problema norteador desta pesquisa foi: “Como ocorre, a partir da visão de acadêmicos, professores e coordenadores, os processos de ensino e aprendizagem, com viés na Alfabetização Científica em Espaços não Formais, considerando dois cursos de Ciências Biológicas?” O objetivo geral foi analisar a concepção de acadêmicos, professores e coordenadores do curso de Ciências Biológicas de duas Universidades do interior do estado do Rio Grande do Sul, acerca das aulas em Espaços não Formais de ensino, norteadas pela Alfabetização Científica. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, descritiva e exploratória, com aproximações com estudo de caso. Os instrumentos de coleta de dados foram questionário, entrevista semiestruturada, análise das Diretrizes Nacionais Curriculares do Ensino Superior e Matrizes Curriculares. Os participantes foram acadêmicos, professores e coordenadores de dois cursos de Ciências Biológicas de duas Universidades do RS. As análises basearam-se na Análise de Conteúdo, sendo obtidas três categorias: 1) Alfabetização Científica no Ensino Superior: percepções de estudantes, professores e coordenadores; 2) Espaços não Formais em cursos de Ciências Biológicas; 3) Espaços não Formais, potencializando a Alfabetização Científica, em cursos de Ciências Biológicas. Essas categorias apresentam percepções do entendimento de acadêmicos, professores e coordenadores, que revelam a variedade de espaços que utilizam para aplicar suas aulas, destacando a relevância de utilizá-los, bem como sua importância e sua potência para a construção da Alfabetização Científica no Ensino Superior. A pesquisa é relevante, à medida que promover outras provocações e discussões a respeito das temáticas, as quais espera- se que sejam realizadas no Ensino Superior, em especial, em cursos de Ciências Biológicas. Além disso, salienta-se a relevância de maior entendimento da Ciência e do seu valor para a humanidade, pois pessoas alfabetizadas cientificamente são capazes de resolver problemas e de entender como ocorrem os fenômenos no cotidiano.