Dinâmica do nitrogênio em argissolo em função de irrigação e adubação nitrogenada do milho em plantio direto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Arnuti, Fernando
Orientador(a): Meurer, Egon Jose
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/101647
Resumo: A aplicação de altas doses de nitrogênio (N) no cultivo do milho é prática rotineira em lavouras com altos índices de produtividade. Entretanto, são poucos conhecidos os efeitos de volumes de irrigação após a aplicação de altas doses de N em cobertura na dinâmica do N no perfil do solo. O objetivo desta pesquisa foi avaliar como o manejo da adubação nitrogenada em cobertura e os volumes de irrigação afetam o deslocamento do amônio, nitrato e cátions básicos no perfil do solo. Para isso, foi utilizado uma área experimental de 22 anos de duração em um Argissolo Vermelho Distrófico típico, em Eldorado do Sul, RS. O estudo foi conduzido no ano agrícola 2012/13, com a cultura do milho. Os tratamentos constaram da combinação de três manejos de N em cobertura e dois volumes de irrigação. Os manejos de nitrogênio em cobertura constaram de testemunha sem aplicação de nitrogênio em cobertura, aplicação única (300 kg N ha-1) e aplicações parceladas (150+150 kg N ha-1) na forma de ureia. A aplicação da dose única de N em cobertura foi realizada no estádio V5-6. O parcelamento da aplicação de 300 kg N ha-1 em cobertura foi realizado nos estádios V5-6 (150 kg N ha-1) e V11-12 (150 kg N ha-1). Os volumes de irrigação foram de 20 e 100 mm, aplicados aos nove dias após a primeira adubação nitrogenada de cobertura no estádio V7-8. O maior volume de irrigação (100 mm) aplicado nove dias após a aplicação da dose única de N (300 kg N ha-1) em cobertura aumentou os teores de nitrato nas camadas de 20-30 e 30-40 cm. Houve correlação positiva entre os teores de nitrato e os cátions básicos (cálcio e magnésio) nas camadas abaixo de 15 cm de profundidade, aos dez dias após a segunda adubação nitrogenada de cobertura. O parcelamento da adubação nitrogenada para altos rendimentos do milho é uma alternativa eficiente para diminuir os teores de nitrato nas camadas subsuperficiais do solo. Entretanto, isso não foi vantajoso quando comparado com a aplicação única de N em cobertura para rendimento de matéria seca e quantidade de nitrogênio acumulado na parte aérea no espigamento e rendimento de grãos, independentemente do volume de irrigação.