Plantas de cobertura, inoculação de Azospirillum brasilense e adubação com nitrogênio no milho e com zinco na soja na região de cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Parente, Tiago de Lisboa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181367
Resumo: A utilização de sistemas de cultivo conservacionistas de solo tem proporcionado inúmeros benefícios às culturas produtoras de grãos no Brasil, destacando-se o Sistema Plantio Direto (SPD), que possui cobertura do solo como um de seus três pilares essenciais. Neste sentido, a utilização de gramíneas de alta produção de fitomassa e elevada relação C/N, como o milheto e o capim ruziziensis, são excelentes alternativas para regiões de clima tropical, além disso possuem um sistema radicular eficiente na exploração do perfil do solo. Aliado ao SPD, outras tecnologias também têm se mostrado promissoras na região do Cerrado, como é o caso da inoculação de bactérias promotoras de crescimento, como o Azospirillum brasilense, sendo utilizado com o intuito de reduzir as adubações nitrogenada no milho e melhorar os níveis de produtividade da cultura da soja em associação com bactérias simbióticas fixadoras de N. Na soja, além do uso de A. brasilense, tem sido crescente também o desenvolvimento de pesquisas com adubação de micronutrientes, em especial o Zn. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação nitrogenada associada à inoculação com A. brasilense na cultura do milho cultivado após diferentes plantas de cobertura. E avaliar o efeito da inoculação com A. brasilense e adubação com Zn na soja cultivada após diferentes plantas de cobertura. Os experimentos foram instalados na fazenda de ensino, pesquisa e extensão pertencente à Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, localizada no município de Selvíria – MS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 2x2x4, sendo duas plantas de cobertura (milheto e capim ruziziensis), inoculação com A. brasilense (com e sem) e quatro doses de nitrogênio no milho (0, 50, 100 e 150 kg ha-1), e quatro doses de zinco na soja (0, 3, 6 e 12 kg ha-1 de Zn), com quatro repetições. Inicialmente foram instaladas as duas plantas de cobertura na área, e após o manejo das mesmas, uma parte da área foi cultivada com a cultura do milho e a outra parte com a cultura da soja. Os experimentos foram conduzidos na safra 2015/2016 e repetidos na safra 2016/2017. Foram avaliadas as características morfológicas e produtivas das culturas. Concluiu-se que a produtividade do milho e da soja foram maiores quando semeados após a cultura do milheto. A inoculação com A. brasilense e adubação nitrogenada de cobertura proporcionou a maior produtividade do milho com 175 kg ha-1 de N. Na soja a adubação com Zn aumenta linearmente a produtividade de grãos, e a inoculação com A. brasilense também é recomendada para cultura da soja