Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Reis, Aline Henriques |
Orientador(a): |
Sperb, Tania Mara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258292
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Resumo: |
A raiva decorre de frustração e injustiça cuja expressão desadaptativa pode culminar em agressão e danos. Esta tese teve dois estudos. O estudo I objetivou adaptar e validar o instrumento “Emotion Regulation Checklist” (ERC) que mensura a Regulação Emocional (RE) e a Labilidade/Negatividade Emocional (L/N) de crianças. Participaram da validação 561 pais e professores, que responderam ao instrumento com referência a crianças com idade entre 3 e 12 anos. Os pressupostos para AFE foram adequados (Bartlett: χ² = 3734.2, df = 253, p< .001; KMO = .880) e a solução bifatorial (RE e L/N) foi a indicada, explicando 57% da variância. As cargas fatoriais foram adequadas (L/N: range from .33 to .83; RE: range from .35 to .78). Obtiveram-se evidências de validade de critério de tipo convergente com a escala SSRS-BR que avalia habilidades sociais. No estudo II, avaliou-se o impacto e o processo de uma intervenção cognitivo-comportamental para manejo da raiva em crianças. A ERC foi utilizada no estudo II, como medida pré e pós-teste. A intervenção ocorreu semanalmente na escola, com 12 encontros de 90 minutos de duração, e foi conduzida com dois grupos de crianças com idade de 7 a 10 anos, um grupo com três meninos e outro com quatro meninas. Avaliou-se a efetividade da intervenção com instrumentos aplicados às crianças, cuidadores e professores no pré e pós-teste, e o processo com a análise de juízes de parâmetros relativos ao protocolo terapêutico, adesão infantil ao tratamento e variáveis da aliança terapêutica. A análise do impacto não revelou diferenças estatisticamente significativas, considerando os índices obtidos nos instrumentos pré e pós-teste. A análise do processo obteve pouca concordância entre os juízes quanto aos parâmetros avaliados. |