Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Salomoni, Rosane Saint-Denis |
Orientador(a): |
Schmidt, Rita Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/81773
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Resumo: |
No contexto contemporâneo que busca a produção de novos conhecimentos a partir do passado, esta tese procura redimensionar as informações que se tem sobre a escritora mais popular do Brasil entre o final do século XIX e as duas primeiras décadas do século XX, Júlia Lopes de Almeida, contribuindo para enriquecer tanto a Literatura Brasileira quanto nosso patrimônio cultural. O trabalho seguiu duas linhas paralelas. Uma, historiográfica, na qual propus acrescentar informações relevantes sobre a vida da escritora carioca e sua trajetória na “República das Letras” brasileira. Isto incluiu apresentar aspectos particulares de sua escrita, temas e visão de mundo, considerados a partir de sua ótica feminina. Como resultado da pesquisa realizada no Brasil e em Portugal, pontuei os aspectos mais relevantes da recepção crítica de sua obra, no passado e no presente. Neste viés, apresentei material jornalístico e crítico em que ela e sua obra foram avalizadas no tempo em que viveu. Em relação ao presente, dei relevo à crítica acadêmica, integrada ao movimento de resgate das escritoras brasileiras do passado, apresentando de forma panorâmica as abordagens que estão sendo feitas e que demonstram a validade de sua produção para a cultura brasileira. Na segunda linha de trabalho, mais investigativa, busquei uma abordagem do texto romanesco selecionando três de seus romances para integrarem o corpus de análise: Memórias de Marta (1889), A Família Medeiros (1892) e Cruel Amor (1906). Com este propósito, rastreei indícios que pudessem revelar o posicionamento estético-ideológico de Júlia Lopes no qual se reflete a leitura que ela fez da sociedade de seu tempo e das questões mais importantes que estavam em pauta. Para isso, trabalhei com conceitos da narratologia dando destaque à categoria do narrador e a da VOZ. |