Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Viviane Arena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10917
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Resumo: |
A edição crítica de um texto é uma tarefa que exige uma minuciosa busca por referências que compuseram a obra ao longo do seu processo de criação. Ao se definir o objeto de investigação crítica, o editor busca não só manter a veracidade do texto literário, como também diminuir as lacunas criadas pelo esquecimento de diversos artistas por parte do cânone. É, pois, segundo essa matriz diferencial que nos deparamos com a obra da escritora fluminense Júlia Lopes de Almeida. Nascida em 1862, deixou uma vasta composição literária no qual se encontram romances, crônicas, contos, apontamentos histórico-geográficos. Ainda na primeira década do século XX, seu nome figurava entre os grandes artistas da época, de maneira que seus textos foram fartamente veiculados em jornais tais quais: O paiz, Gazeta de Noticias e O Jornal do Commercio. Sendo assim, a obra de Júlia Lopes, além de nos fornecer um amplo retrato da sociedade dos séculos XIX e XX, conta com um fator extremamente relevante para os estudos de crítica textual. Ao colaborar como escritora em diversos jornais da época, a autora nos deixa um vasto material de investigação sobre as prováveis mudanças que tenham ocorrido em seus textos ao longo dos processos de publicação. Há de se chamar atenção, nesse caso, para a coletânea de contos intitulada Ânsia eterna. Publicada inicialmente em 1903, pela H. Garnier, essa obra foi somente reeditada no ano de 1938, quatro anos após a morte da escritora. Porém, as diferenças entre as edições são evidentes; editado pela A Noite S.A., a versão de 1938 conta com significativas modificações ao longo de seu conteúdo, deixando algumas dúvidas quanto aos procedimentos de edição realizados em sua composição. Pretende-se, pois, observar os lugares-críticos entre esses textos, apontando a divergência entre os testemunhos investigados, retomando como base a edição de 1903 |