Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Nilson Junior da Silva |
Orientador(a): |
Diaz Gonzalez, Félix Hilário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196356
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Resumo: |
A medula óssea possui a função de produção de todos os tipos celulares, respondendo de maneira sensível à demanda dessas células pelo organismo através da ação de fatores de crescimento hematopoiéticos. Assim, a citologia da medula óssea é indicadapara investigar anormalidades encontradas no hemograma ou algumas anormalidades pontuais, como hipertermia, hipoproteinemia e demais alterações de origem desconhecida. O objetivo deste presente estudo foi avaliar quali e quantitativamente citologias obtidas por aspirados de medula óssea de felinos jovens clinicamente saudáveis, determinando valores de referência para o mielograma, bem como avaliar os parâmetros do metabolismo do ferro. Para isso, foram analisados aspirados de medula óssea de 41 felinos domésticos jovens, clinicamente saudáveis, de ambos os sexos, sem raça definida e sorologicamente negativos para retroviroses. Em relação ao metabolismo do ferro, foram avaliados o ferro sérico, a capacidade total e livre de ligação do ferro, transferrina e o índice de saturação de transferrina, além da presença de estoques de ferro da medula óssea. Foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados e os testes T e Mann-Whitney para verificar a diferenças entre machos e fêmeas, além da estatística descritiva com avaliação de média, desvio padrão (DP), mediana e intervalo de confiança de 95%. Do total de citologias de medula óssea analisadas, 23 eram de fêmeas (56,1%) e 18 de machos (43,9%), com idade média de 1,8 anos (6 meses a 5 anos). A contagem celular diferencial e classificação das medulas ósseas foram realizadas em todas as amostras. Na avaliação do mielograma, apenas os metarrubrícitos apresentaram diferença significativa entre machos e fêmeas, enquanto que na avaliação do metabolismo do ferro, a capacidade total e livre de ligação do ferro e a transferrina mostraram diferenças. Em relação à avaliação dos estoques de ferro da medula óssea desses animais, 11 (26,8%) apresentavam estoque de ferro positivo na medula óssea através da avaliação dos esfregaços e confirmados pela coloração de azul da Prússia. Destes, 9 (81,8%) eram fêmeas e 2 (18,2%) eram machos. Conclui-se que existem certos padrões de populações específicas que podem variar quando comparados com trabalhos já existentes. O presente trabalho propõe novos valores de referência para contagens celulares de medula óssea em felinos jovens clinicamente saudáveis, além de confirmar a presença de depósitos de ferro na medula óssea destes animais. |