Relação entre o uso de contraceptivos e a citologia oncótica cérvico-vaginal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima, Grasiele de Cássia Baião [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65783
Resumo: Objetivo: O estudo tem como objetivo analisar o uso de contraceptivos e os resultados de citologia cérvico-vaginal em mulheres atendidas em Ambulatórios de Planejamento Familiar (PF) e Patologia do Trato Genital Inferior (PTGI) do Departamento de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina -UNIFESP, em 2020. Método: Trata-se de um estudo observacional, comparativo e transversal. A amostra foi formada por 177 mulheres no menacme dos 25 aos 50 anos. Para a coleta levantou-se dados demográficos, antecedentes ginecológicos, sexuais e antecedentes obstétricos. As análises foram realizadas no Excel e no software estatístico com os testes de Mann Whitney, T de Student, análise da regressão logística, teste Qui-Quadrado, exato de Fisher e teste da razão de verossimilhança. Resultados: 95 (53,7%) das pacientes foram atendidas no PF e 82 (46,3%) na PTGI. Os métodos contraceptivos hormonais mais utilizados na PTGI foram os combinados (28,1%) e os progestagênios isolados (14,7%) não incluindo o DIU hormonal e no PF, 16,9% utilizavam métodos combinados e 10,5% progestagênios isolados sem incluir o DIU hormonal. Nas citologias oncóticas, ficou evidente que o grupo do PF apresentou percentual menor de alterações do que as pacientes da PTGI, sendo 92,7% do PTGI e 3,2% do PF. O uso de nenhum método contraceptivo, seguido pelo uso de métodos combinados e de progestagênio isolado e do uso de métodos não hormonais foram associados a maior chance de alterações na CO comparado a usuária de DIU de cobre. Conclusão: Assim, o uso de DIU de cobre, a ocorrência de parto cesárea e de abortamentos mostraram serem fatores protetores para citologia cérvico-vaginal alterada, enquanto ser solteira ou divorciada, ter escolaridade baixa e fazer uso irregular de método contraceptivo são considerados fatores de risco.