Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Tonial, Marcelo Sedrez Terres |
Orientador(a): |
Fiore, Renato Holmer,
Silva, Elvan |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14976
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Resumo: |
A presente dissertação procura contextualizar a questão da problemática projetual, realizando uma revisão histórica e abordando alguns conceitos sobre a construção do conhecimento acerca do projeto arquitetônico. O trabalho reafirma que é possível aprender a projetar em arquitetura, com base na formação e no incremento do pensamento reflexivo e crítico, vinculado ao conhecimento da história da arquitetura e às mudanças paradigmáticas culturais que geraram distintas abordagens projetuais no século XX. O ponto de partida e motivação do trabalho foi a percepção de que ainda é freqüente o distanciamento entre a teoria da arquitetura e a prática projetual. Procurouse, então, relacionar a teoria das revoluções científicas de Thomas Kuhn com as práticas correntes no âmbito do projeto arquitetônico. Teorias da arquitetura e métodos projetuais vinculam-se a paradigmas culturais, ambos em transformação permanente. Um estudo histórico mostrou que a contemporaneidade experimentou o esgotamento dos paradigmas da École de Beaux-Arts e da Bauhaus, o que gerou uma crise nas doutrinas e práticas projetuais, embora essas tendências tenham deixado importantes legados. Historicamente, no século XX, além de essas escolas caracterizarem duas metodologias exemplares de projetar em arquitetura, esses paradigmas arquitetônicos mudaram e foram mudados pelas transformações culturais e tecnológicas, permanecendo subjacentes ao ensino contemporâneo de arquitetura. Assim, sugere-se que as práticas projetuais contemporâneas não deveriam romper totalmente com os paradigmas do passado. A idéia é que se pode recorrer à história, na análise de precedentes referenciais, para tirar proveito das melhores soluções encontradas para os distintos problemas de projeto. Buscar uma continuidade na história da arquitetura evitaria, na produção arquitetônica contemporânea, o vazio teórico deixado pelo movimento moderno. |