Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Costa, Lucas La Bella |
Orientador(a): |
Cezar, Temistocles Americo Correa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/134366
|
Resumo: |
O presente trabalho aborda as relações entre novas práticas funerárias que começam a surgir no Brasil Imperial e a preocupação memorialística da escrita. A escrita historiográfica e necrológica de Manuel de Araújo Porto-Alegre, presente nos texto publicados na Revista do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro entre 1839 e 1857, procuravam responder as inquietudes causadas pela finitude humana, numa tentativa de oferecer tranquilização perante a morte dos outros. Homenageando cidadãos ilustres, beneméritos da Nação e patronos da independência, o autor estudado buscava construir um panteão brasileiro, erigindo seus monumentos na palavra, afirmando o conhecimento histórico e letrado como forma mais legítima e verdadeira de salvaguardar a memória, bem como a vida daqueles considerados como grandes homens. Não bastava encomendar a alma aos céus: com o surgimento das necrópoles cemiteriais e a crescente monumentalidade dos túmulos, resguardar a memória de ilustres falecidos tornava-se uma necessidade evidente e incontornável, fazendo parte da agenda mortuária e cívica. |