Manoel Araújo Porto-alegre, reflexões sobre o historiador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferrari, Paula lattes
Orientador(a): Christo, Maraliz de Castro Vieira lattes
Banca de defesa: Barata, Alexandre Mansur lattes, Fernandes, Cássio da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2747
Resumo: Os textos de Manoel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879) são as primeiras reflexões sobre história da arte, e sobre história da arte brasileira. Imerso nas preocupações da construção de narrativas nacionais da escrita da história oitocentista e sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), transformou a arte em potência histórica utilizando-se da sua formação na Academia Imperial de Belas Artes e da experiência vivida no Instituto Histórico de Paris. Porto-alegre compreendeu a arte como expressão de seu tempo, conferindo-lhe historicidade, mas também como a materialização de um Espírito nacional- materialização física, técnica e moral - sujeita as limitações do estágio que a sociedade produtora se encontrava. Desta forma, a necessidade de estabelecer um passado para a arte nacional e da compreensão da arte historicizada, pode ir além do horror que a estética neoclássica de sua formação tinha pelo Barroco. Relativizou as teorias raciais da época e resgatou do esquecimento nos arquivos paroquiais os artistas coloniais brasileiros.