Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Furini, Vinicius Reis |
Orientador(a): |
Mauch, Cláudia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249858
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Resumo: |
A dissertação pretende investigar, por meio de inquéritos policiais e processos criminais, as relações sociais estabelecidas na Doca das Frutas entre diferentes sujeitos e grupos sociais. A Doca das Frutas aparece no começo da década de 1940 na região central de Porto Alegre, através do comércio de frutas, cujos comerciantes vindos do interior do estado acabaram fixando-se no local. Em pouco tempo, a Doca das Frutas acabou se expandindo, transformando-se em uma "vila de malocas" de grandes proporções, sendo amplamente discutida pelo poder público, imprensa e sociedade. A sua localização central possibilitou que fossem observadas as relações nem sempre harmoniosas entre diferentes sujeitos e grupos sociais naquele espaço urbano, suas concepções éticas e morais em relação ao trabalho, suas variadas formas de resistência, as fronteiras tênues que demarcavam o trabalho e a contravenção, moral e imoral, ordem e desordem. A Doca das Frutas foi representada como espaço de vadiagem, local onde as práticas sociais e os espaços de sociabilidade e lazer populares seriam tidos como perdição para o trabalhador ordeiro e disciplinado. Assim, pretende-se analisar a coexistência entre a ordem e o trabalho com a desordem e a vadiagem e suas implicações sociais, raciais e de gênero. |