Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Del Fiori, Diogo |
Orientador(a): |
Monteiro, Sergio Marley Modesto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/40254
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Resumo: |
O presente trabalho propõe-se analisar a industrialização do Brasil no contexto de mudanças econômicas e políticas no primeiro governo de Getúlio Vargas, de 1930 até 1945. Na literatura de economia brasileira com relação ao surgimento da indústria no Brasil, duas visões se contrapõem: de um lado, a industrialização como subproduto da intervenção do governo no setor cafeeiro; de outro, a industrialização intencionalmente promovida pelo governo. Com base em uma análise de equilíbrio em um jogo dinâmico de informação imperfeita, é evidenciada a racionalidade da criação de instituições para o desenvolvimento industrial na década de 1930. Este resultado de equilíbrio mostra as mudanças pela qual o Brasil passou a partir da década de 1930, com mudanças da estrutura tributária, educacional, financeira e relações de trabalho, ou seja, essa mudança institucional gerou campo fértil para o surgimento do processo de industrialização que caracterizou o primeiro governo Vargas e também mostra a intencionalidade desse governo, quando se observa a transformação do sistema tributário, de tal modo a ficar imune das oscilações econômicas externas e também as mudanças educacionais, que passou a incentivar o ensino primário, secundário e técnico profissionalizante, medidas essas feitas para atender o novo panorama econômico brasileiro. Outro ponto que corrobora o resultado do equilíbrio de Nash perfeito em subjogos é a perda da importância do setor cafeeiro no período que engloba o século XIX até o final do primeiro governo Vargas, onde as evidências mostram que os cafeicultores tinham, antes e durante a década de 1930, tendências a diversificarem investimentos por conta da perda da renda com o setor cafeicultor. |