Escreversões da docência : o poder de agir como saúde

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Costa, Cristiane da Silva
• Orientador(a): Ceccim, Ricardo Burg
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Professor; Educação básica; Saúde do trabalhador
• Palavras-chave em Inglês: Teachers; Basic education; Education in the health area; Worker’s health; Writtenversions
• Palavras-chave em Espanhol: Formación inicial del profesorado; Docentes Educación básica; Educación en el área de la salud; Salud del trabajador; Escriversiones
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/247509

Esta tese apresenta a construção de uma estratégia de investigaç ão em educação, saúde e trabalh o , com enfoque na docência da educação básica. Discute aspectos da pesquisa que apont am para o sujeito ou objeto da investigação, sugerindo nem sujeito, nem objeto, antes afeto. O poder de afetar e ser afetado como oportunida de relevante da pesquisa qualitativa. Reporta uma investigação realizada sob a forma de encontros docentes que se ut ilizou de narrativas da docência, apoiadas em escritas de si, bem como de histórias de vida, ao modo das “escrevivências” e que, de maneira original, apareceram como “escreversões”: das vivências à experiência. A proposta foi designada por “ Escreversões da docência: o poder de agir como saúde”. A tese elaborada foi a construção de uma rede de afetos, por meio de encontros numa coletividade. A solicitação de escritas se revelou possibilitadora da ampliação do poder de agir e do poder de criação, não como resiliência, mas como busca de estratégias de resistência e de prazer em meio à precarização do trabalho docente. O referencial para en contrar o fazer ativo docente provém da Ergologia e da Clínica da Atividade. Consequência de encontros, leituras, conversas, olhares e experiências de professoras que compartilharam suas escritas, as escreversões são coletivas, assim co movem o cuidado de si como ato de cuidado com o outro e o mundo, a defesa da saúde como atitude política da docência. As situações de engajamen to afetivo são fator necessário para perseverar na docência Especialmente aí residem resistência e criação, mas sobretudo a capacid ade de lutar por melhor e mais saúde na escola, na docência e na construção política da educação escolar.