Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gabriela Gomes da |
Orientador(a): |
Perrone, Cláudia Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265336
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo ampliar a discussão acerca das imagens no campo psicanalítico. Enquanto linguagem, destacamos nas imagens sua capacidade simbólica e, por conseguinte, sua potência crítica frente ao laço social. Para tanto, apresentamos como guia narrativo os trabalhos artísticos de Ana Mendieta. Em articulação com a psicanálise e outras áreas do saber, como a filosofia e a teoria feminista, buscamos provocar o choque temporal entre as fotografias da artista e o tempo presente, através do qual propomos o tensionamento entre a arte de Ana Mendieta e as novas dinâmicas que surgem na relação entre imagens e tecnologia. Ademais, sensível à violência contra as mulheres, Mendieta produziu em suas imagens e no seu próprio corpo os atravessamentos de uma cultura patriarcal. Nesse sentido, percorremos um breve caminho pelos quatro anos de governo Bolsonaro, dando ênfase para um repertório de políticas públicas defasadas e processos de subjetivação no fluxo da misoginia. Por fim, a partir da íntima relação entre corpo feminino e território explorada por Ana Mendieta em suas obras, realizamos uma aproximação, através de uma dimensão simbólica, com a construção de um Coletivo de Mulheres da periferia de Porto Alegre (RS), em vista da criação de uma linguagem outra, fora da gramática patriarcal, oriunda da experiência de lideranças femininas negras. |