Estratégias desconstrutivas: a crítica feminista da representação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Arruda, Lina Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-07022014-162537/
Resumo: A pesquisa propõe uma revisitação da crítica feminista das políticas de representação considerando a intersecção de seus principais debates e premissas com as críticas contemporâneas às políticas de identidade, sugerindo perspectivas pós-identitárias nas estratégias representativas empregadas por Barbara Kruger, Cindy Sherman, Laurie Simmons e Martha Rosler. Problematizando a tendência da representação de perpetuar na imagética feminista um sujeito fixo e uma categoria estável \"mulher\", atenta-se para a importância da formulação de estratégias artísticas representativas antiessencialistas que evoquem criticamente \"mulheridade\" evitando a reificação da categoria, do sujeito e das estruturas heteronormativas que sustentam o termo. Assim sendo, as análises propostas na pesquisa sugerem que, ao apropriarem-se de imagens de mulheres advindas do repertório dos mass media (revistas, cinema, televisão, anúncios publicitários etc.), as artistas selecionadas proporcionam um olhar crítico à imagética cultural e desestabilizam não somente as retóricas nela historicamente arriagadas, mas também a própria noção de \"mulheridade\" como categoria identitária estável, coerente, natural e universal.