Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Carla Félix dos |
Orientador(a): |
Ceccim, Ricardo Burg |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/183785
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Resumo: |
Esta dissertação teve como objetivo “pensar” a proposta e ação dos Consultórios na Rua, diferentes do consultório biomédico, um consultório a céu aberto. Admite que este dispositivo visa a ampliar o acesso da população de rua ao cuidado de saúde, ouvindo essa população e contribuindo com suas instâncias organizativas nascentes. Foi trazida a prática de trabalho no consultório Pintando Saúde, do Grupo Hospitalar Conceição, localizado na zona norte da cidade de Porto Alegre/RS. A metodologia do “pensar” envolveu deixar aparecer o debate sobre atenção e promoção de saúde, redução de danos em álcool e outras drogas, respeito às pessoas em seus modos de ser/existir/constituir vida e a inscrição desse grupo social em modos de atenção à saúde que lhe sejam próprios. O trabalho de dissertação perpassou a descrição do trabalho no Consultório na Rua, questionando a produção em saúde que envolve a população de rua, a experiência da pesquisadora como trabalhadora dentro desse tipo serviço, assim como as vivências de equipe e a presença do orientador e seus estudantes em meio ao trabalho do Consultório. Foram usadas anotações destacadas de gravações em áudio, as atas do consultório e as redes de conversa sobre moradores de rua no próprio consultório, incluindo a presença de um psiquiatra matriciador. A cartografia, nos termos de Gilles Deleuze e Félix Guattari, fundamentou a metodologia, conforme já vem sendo utilizada em pesquisas com o estudo da micropolítica em saúde coletiva. Quatro âmbitos foram colhidos como representativos da prática de atenção “a céu aberto”: a experiência do morar, a experiência do atuar com saúde na rua, a experiência do aprender em ato de equipe multiprofissional e interdisciplinar de um consultório na rua e a intercessão sociocultural proveniente do “encontro” com a população atendida. |