Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Schmidt, Alexandre |
Orientador(a): |
Sordi, Anne Orgler |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/232488
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Resumo: |
Introdução: A literatura mostra que o estigma por parte dos profissionais da saúde de unidades clínicas aos pacientes com transtornos psiquiátricos graves pode prejudicar a qualidade no atendimento prestado a eles. Porém, existem poucos dados referentes ao estigma relacionado aos considerados “pacientes difíceis”, caracterizados por comportamentos excessivamente opositores ou demandantes com a equipe, muitas vezes decorrentes de algum transtorno psiquiátrico não diagnosticado ou não adequadamente tratado. Objetivo: elaborar um material educativo a partir dos resultados de uma pesquisa exploratória sobre as características do estigma relacionado aos chamados “pacientes difíceis” entre profissionais da saúde de um hospital geral da rede privada. Material e Método: foi realizada uma revisão narrativa de escalas que avaliavam o estigma à doença mental, elaborado um questionário exploratório adaptado ao estigma de profissionais de saúde aos pacientes de difícil manejo, aplicado o questionário no formato on-line entre profissionais de saúde de um hospital privado das áreas da enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, nutrição, psicologia e serviço social e elaborado um material educativo com base nos resultados da pesquisa. Resultados: o instrumento resultou num questionário exploratório auto-aplicável com 29 itens distribuídos em três domínios principais (conhecimento, preconcepções e comportamentos), 144 profissionais da saúde responderam ao instrumento e apresentaram escores médios para o estigma ao paciente difícil, não apresentaram diferenças significativas quanto aos escores em relação às diferentes categorias profissionais, idade, tempos de experiência profissional ou institucional considerando os escores dos três domínios explorados. A partir dos resultados foi criado uma série de 4 episódios em “podcasts” sobre o estigma aos pacientes difíceis e estratégias de manejo destinada aos profissionais de saúde desta instituição. Conclusão: este trabalho propõe um instrumento de avaliação do estigma de profissionais de saúde a um perfil de pacientes comum nos cenários de atendimento e resulta na elaboração de uma série de “podcasts” com conteúdos educativos de apoio a este público sobre o tema. |