Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Welter, Juliane Vargas |
Orientador(a): |
Araújo, Homero José Vizeu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/28765
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Resumo: |
O presente trabalho tem como indagação central as reflexões acerca da ditadura militar na literatura brasileira contemporânea, centrando-se nos romances de Milton Hatoum, Dois irmãos (2000) e Cinzas do Norte (2005). O trabalho dividi-se em quatro eixos: o primeiro contempla as produções artísticas dos anos 50 e 60 marcadas pelo romantismo revolucionário e pela utopia de uma país novo; em um segundo momento, o desencanto da esquerda nos anos 70 é o foco principal; logo após, no terceiro eixo, trabalha-se com a variante distópica, tendo as obras Onde andará Dulce Veiga (1990), de Caio Fernando Abreu, e Benjamim (1995), de Chico Buarque, papéis cruciais. O quarto eixo refere-se à literatura produzida pós anos 2000, o foco principal desta dissertação: a obra de Milton Hatoum, aqui limitada aos romances já citados. Através da análise dos romances supracitados busca-se localizar a reflexão feita pelos intelectuais Caio Fernando Abreu, Chico Buarque e Milton Hatoum, anos após o fim do regime: trauma ou acerto de contas? Através do tratamento literário dado ao tema em seus romances, Milton Hatoum, de forma díspar a Caio Fernando Abreu e Chico Buarque, mostrar-nos-á uma reflexão mais madura, baseada no papel da escrita, ou seja, no desempenho da função do intelectual, que transmite e trabalha a sua memória através da narrativa. |