Adição, subtração e cálculo relacional : uma intervenção com alunos do PROEJA FIC/ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Dorneles, Caroline Lacerda
Orientador(a): Dorneles, Beatriz Vargas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/69936
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo verificar o papel do ensino na aprendizagem da relação inversa entre adição e subtração e se o cálculo relacional pode ajudar no entendimento dessa relação inversa. Os objetivos específicos são: verificar diferenças na compreensão da relação inversa entre adição e subtração antes e após intervenção; e identificar, após a intervenção, as influências do entendimento do cálculo relacional na compreensão da relação inversa. A proposta caracterizou-se por uma pesquisa-intervenção com abordagem qualiquantitativa, realizada com alunos do PROEJA FIC do Instituto Federal Farroupilha, Campus São Borja/RS. O trabalho foi desenvolvido em quatro sessões, com oficinas de problemas matemáticos e aplicação de testes: um pré-teste, aplicado antes da primeira sessão; um pósteste, aplicado após a última sessão; e um pós-teste tardio, aplicado três meses após a última sessão. Para a análise quantitativa utilizamos o método de Análise de Variância (ANOVA) e realizamos uma análise qualitativa das observações, resolução dos problemas e das estratégias utilizadas nos problemas. No pré-teste houve uma pequena diferença de acertos em relação ao pós-teste, já na comparação com o pós-teste tardio os alunos retornaram ao ponto inicial, com o mesmo número de acertos do pré-teste. Ao verificarmos os tipos de problemas, percebemos que no bloco de problemas diretos os alunos tiveram o maior número de acertos. O bloco de problemas indiretos de início desconhecido foi os que os alunos mais erraram, porém no bloco de problemas indiretos de adendo desconhecido houve um aumento do número de acertos do pré-teste para o pós-teste tardio. Na análise dos dados, destacamos que os alunos do PROEJA FIC não compreendem a relação inversa entre adição e subtração, pois ao representar os problemas erraram o resultado por não entender a relação apontada no enunciado. Isso indica desconhecimento do cálculo relacional, porque ao escolherem incorretamente o cálculo para resolver um problema é evidente que as estratégias mentais utilizadas não estão adequadas. Diante disso, constatamos que os alunos do PROEJA FIC estudados não compreendem a relação inversa entre adição e subtração, devido ao fato de ainda não entenderem as relações e os conceitos que envolvem a estrutura aditiva. Assim, as quatro sessões de intervenção foram insuficientes com relação às necessidades apresentadas pelos alunos, sendo que para obter um resultado mais eficaz, com adultos, sugerimos um maior número de intervenções.