O “Jogo da Onça”: Uma interlocução entre o cotidiano e o ensino de adição e subtração de números decimais
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3205 |
Resumo: | Esta pesquisa, realizada em uma escola pública paraibana, traz uma análise das contribuições didático-pedagógicas do „Jogo da Onça‟, adaptado a partir do cotidiano dos alunos para o ensino de adição e de subtração de números decimais. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, que segue os pressupostos da pesquisa participante. Na fase exploratória, aplicamos, em quatro turmas do ensino fundamental, dois questionários semiestruturados, um de natureza sociocultural, e outro, do tipo sondagem. Com os dados que eles nos forneceram, pudemos identificar a que apresentou o cotidiano mais favorável para a adaptação do jogo, mais dificuldades e mais conhecimentos cotidianos relacionados ao conteúdo explorado. Na fase participante, o principal instrumento pedagógico foi o „Jogo da Onça‟, em suas quatro adaptações, intituladas „O Consumidor e os Impostos‟, „A Raposa e as Galinhas‟, „O Cachorro e os Bodes‟ e „O Cliente e os Preços da Gasolina‟. Com essas versões, exploramos conceitos relacionados aos números decimais e suas operações de adição e de subtração. Para tanto, utilizamos quatro problemas que deveriam ser solucionados no ato de jogar. Nesse momento, mediamos o processo com base nos conhecimentos cotidianos dos discentes e de suas inquietações em relação aos desafios do jogo. Feitas as intervenções, com o objetivo de analisar a evolução do aprendizado, aplicamos um segundo teste de sondagem, cujos dados, junto com os que foram colhidos na fase exploratória e participante, foram analisados à luz da Etnomatemática de D‟Ambrósio (1986; 1996; 1998; 2015). O jogo e a resolução de problemas são analisados com múltiplos olhares. No entanto, na primeira temática, destaca-se a visão de Vigotski (2007; 2008), e na segunda, as considerações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) e de Onuchic (1999; 2013). Por fim, concluímos que „o Jogo da Onça‟, adaptado a partir do cotidiano dos alunos, despertou a motivação e o engajamento, significou algumas representações e ordens numéricas e permitiu explorar estimativas, aproximações e arredondamentos. Também nos possibilitou despertar a criticidade, introduzir, explorar e resolver problemas relacionados ao conteúdo explorado, avaliar os alunos e formar condutas éticas, colaborativas e socializantes. |