Reestruturação urbana em Petrolina (PE) : um olhar a partir da implantação dos novos produtos imobiliários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cruz, Patricia Fernanda de Sousa
Orientador(a): Campos, Heleniza Ávila
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/85209
Resumo: Esta dissertação se insere na temática sobre dinâmica imobiliária e reestruturação urbana em cidades médias, considerando como recorte analítico os condomínios e loteamentos fechados – aqui denominados como novos produtos imobiliários. Como estudo de caso, adota-se a cidade de Petrolina-PE, tendo como objetivo geral analisar as particularidades da promoção de tais empreendimentos, bem como as suas implicações, na redefinição da lógica de estruturação do espaço urbano dessa cidade. Considera-se que essa redefinição compreende as mudanças nas relações entre centro e periferia, a própria parte (loteamento ou condomínio) e o todo (a cidade), além dos conflitos entre espaço público e privado, que acabam por tornar a articulação entre as diferentes frações do tecido urbano mais complexa. Numa outra frente de análise, destacam-se as estratégias utilizadas pelos agentes integrantes do circuito imobiliário na apropriação e organização espacial de Petrolina. As técnicas de pesquisa fundamentaram-se, principalmente, em entrevistas semiestruturadas e no levantamento de dados junto ao poder público municipal. As análises demonstraram que a crescente implantação dos novos produtos imobiliários, em Petrolina, tem apontado para um processo de reestruturação urbana, dando indícios de mudança do conteúdo socioespacial de seu espaço urbano e de um novo padrão que parece ocultar, ou muitas vezes negar, a condição da cidade enquanto articuladora de encontros, das relações de sociabilidade e convívio, das diferenças e conflitos, do imprevisto e do espontâneo.