Entre risos e prantos : as memórias acerca da luta armada contra a ditadura no Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ruschel, Davi Arenhart
Orientador(a): Wasserman, Claudia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/37806
Resumo: Essa pesquisa teve por objetivo analisar as memórias que se construíram acerca da luta armada contra a Ditadura Civil-Militar Brasileira, desenvolvida entre o final dos anos 1960, início dos 1970, no Rio Grande do Sul. Partindo dos livros de memórias escritos pelos que pegaram em armas no Estado, realizando entrevistas com esses exguerrilheiros, e com base também numa pesquisa em jornais da época, buscou-se primeiro reconstituir o que ocorreu de luta armada no Rio Grande do Sul. A seguir, foi feita uma análise a respeito de que forma essas memórias foram sendo construídas, em determinados momentos retratando a época da luta armada sob um viés mais cômico, em outros momentos ressaltando o aspecto mais violento da repressão que se abateu sobre esses militantes que pegaram em armas contra a Ditadura. A pesquisa buscou compreender os fatores que influenciaram a forma como essas narrativas foram desenvolvidas, como a trajetória desses ex-guerrilheiros desde a luta armada até o momento em que escreveram seus livros, o contexto que o Brasil vivia no momento da escrita, e as possíveis influências que a leitura de outros livros de ex-guerrilheiros possa ter tido sobre os autores analisados. Com base na análise desses livros de memórias foi possível perceber também em linhas gerais alguns fatores de identidade desse grupo dos que pegaram em armas contra a Ditadura. Os livros analisados foram “Guerra é Guerra, dizia o torturador”, de Índio Vargas; “O Riso dos Torturados”, de Jorge Fischer Nunes; “Verás que um filho teu não foge à luta”, de João Carlos Bona Garcia, e “A Guerrilha Brancaleone”, de Cláudio Antônio Weyne Gutiérrez.